Olá, galera da Firesfera!
Um mês de retorno ao escritório e sinto-me que o período de adaptação não tem fim. Em parte isso se deve a duas viagens (cada viagem com duração de uma semana) que fiz à trabalho que causou uma "quebra" na minha rotina e causou um efeito colateral de acumulo de trabalho. Mas faz parte da vida profissional e sempre percebo que final de ano é uma época complicada no ambiente corporativo.
No campo dos investimento, a estagnação persiste nos investimentos e tenho a estranha sensação de nadar contra a corrente de um rio caudaloso. Mas eu continuo animado, pois isso faz parte da jornada, e continuo com os aportes regulares e controles das despesas.
1. DESPESAS
As despesas continuam subindo sendo em parte as despesas não-recorrentes de fim de ano. Os gastos com transporte, refeição já subiram um pouco. As despesas desse acumulado (DEZ/20-NOV/21) para minha surpresa cresceram levemente, mas não me engano, pois haverá aumento no próximo mês:
- As despesas variáveis (24,5%) continuam com o melhor saldo (preciso calibrar melhor a previsão vs realizado) que no momento está superior a R$ 12.700. Nesse item estão despesas como água, luz (começou a crescer), telefone, gás, supermercado, etc. O consumo/gastos já começaram a crescer e esse saldo tende a diminuir;
- Despesas fixas (40,2%) que incluem gastos com aluguel, condomínio, pós-graduação e impostos continuam com o maior percentual. No próximo mês acaba a última parcela da Pós da sra. VAR que será uma pequena folga no orçamento;
- As despesas extras (11,7%) como saúde, manutenção de casa encontram-se normais. Essa diferença já foi maior no último balanço e estão voltando para a normalidade. Tive apenas um gasto adicional com o tratamento odontológico da Sra. VAR que foi parcelado;
- O resultado final foi um gasto de 76,3% do valor previsto. Iniciei a minha previsão do orçamento de 2022 e pretendo ser mais assertivo com os números, compreendo que é difícil e normalmente prefiro pecar pelo excesso (talvez ficar entre 85~90% do previsto) e manter uma margem mais confortável.
2. TAXA DE POUPANÇA
A TAXA DE POUPANÇA desse semestre (meses de julho à novembro) foi de 52,9%. O 13° salário que considero uma receita extraordinária é o principal motivo desse aumento. Aguardo o mês de dezembro (2° parcela e férias coletivas), com essas receitas acredito que minha taxa de poupança supere os 54% nesse semestre. Acredito que fecharei o ano com uma taxa de poupança superior a 56% que são devidamente investidos.
No próximo ano, a pressão inflacionária será forte e pretendo trabalhar com uma redução na taxa. Ainda não conclui o planejamento de despesas do próximo ano, mas estimo que a taxa de poupança será em torno de 54% no ano de 2022.
3. RENDIMENTOS
Novamente foi um mês vermelho (-0,3%) e os rendimento nos últimos 12 meses foi de míseros 1,6%. A renda fixa segue estável e o PGBL novamente caiu (-0,4%). O TD (6,1%) oscilou positivamente, mas continua incomodando muito.
Ocorreu uma nova queda em RV (-1,6%) ocorre principalmente por possuir uma parcela relevante em ativos financeiros. Mas mantenho os aportes e aproveitei alguns ativos com preços interessantes.
Os investimentos no exterior (-3%) também sofreram com essas discussões de novas restrições sanitárias.
No final, o portfólio cresceu levemente principalmente pelos aportes que continuam regulares.
Nesse semestre aportei cerca de R$ 62.000 e o rendimento foi negativo em R$ 52.000. A evolução do portfólio continua lateralizada, que basicamente se mantém pelos aportes regulares. O IPCA de 12 meses foi de 10,7% e portanto com perda real no portfólio.
A instabilidades são comuns e recorrentes, mas mantenho firme nos aportes e na diversificação da carteira.
4. OUTROS ASSUNTOS
Retornei para a cidade que trabalho por causa do trabalho hibrido (três dias no escritório e dois dias remotamente). Optei por retornar sozinho e estou ansioso para revê o pequeno VAR e a sra. VAR. Ligo pelo menos três vezes diariamente por vídeo-chamada e fico emocionado com o pequeno VAR falando "papai". Já está programado minha viagem no Natal e pretendo trazê-los comigo em janeiro.
O clima organizacional está mais frio, ainda por causa das limitações e protocolos: sem bate-papo na copinha durante um café, sem as pessoas chegarem próximas para retirar uma dúvida e percebi a grande rotatividade no escritório. Foram diversos colegas que saíram, eu estimo que houve uma mudança de cerca de 20% num período de quase dois anos. e para mim foi um choque ver tantas pessoas diferentes no ambiente de trabalho.
Continuo firma na Pós em programação em dispositivos móveis (mobile), apesar que tive algumas viagens para o Pará para acompanhar uma equipe de campo. No entanto consegui me concentrar adequadamente.
Apesar de não ter ido em nenhum jogo esse ano, depois de cinquenta anos, pude ver meu time ser campeão no campeonato brasileiro. Minha irmã caçula e eu somos atleticanos e vibramos muito com essa conquista. Só espero que não demore mais cinquenta anos para ganhar o próximo. :-)
E continuar
Voando Abaixo do Radar.