Olá, pessoal da Firesfera!
O mês começou agitado, recebi a notícia que não desejava: retorno presencial ao escritório. Confesso que só de receber essa notícia quase tive um ataque de ansiedade!!! A modalidade definida pela empresa foi híbrida (3 dias presenciais no escritório e 2 em trabalho remoto). Comecei na terceira semana de outubro, e confesso que ainda não me acostumei a essa nova "anormalidade". O clima organizacional está mais "frio" e até o saudoso momento do cafezinho está muito formal. Acredito que seja um período de adaptação para todos.
No campo dos investimento, nenhuma surpresa positiva, a velha instabilidade politica contaminando os mercados. Como possuo muitos ativos em Renda Variável, tive uma queda considerável. Faz parte da jornada, no entanto continuo com os aportes regulares e controles das despesas.
1. DESPESAS
Devido ao retorno semi-presencial, as despesas continuam subindo. Gastos com transporte, refeição já começam a subir. As despesas desse acumulado (NOV/20-OUT/21) cresceram levemente, mas já me preparo para o choque nas contas pessoais:
- As despesas variáveis continuam com o melhor saldo (preciso calibrar melhor a previsão vs realizado) que no momento está superior a R$ 13.200,00. Nesse item estão despesas como água, luz (começou a crescer), telefone, gás, supermercado, etc. Mas o consumo/gastos começaram a crescer e esse saldo tende a diminuir;
- Despesas fixas que incluem gastos com aluguel, condomínio, pós-graduação e impostos continuam com o maior percentual (40,6%). Tive um gasto extraordinário com a renovação da CNH que vencia nesse mês de novembro, mas resolvi antecipar;
- As despesas extras (11,5%) como saúde, manutenção de casa estão voltando a normalidade. Essa diferença já foi maior no último balanço e estão voltando para a normalidade. Tive apenas um gasto adicional com o tratamento odontológico da Sra. VAR;
- O resultado final foi um gasto de 75,7% do valor previsto. Já comecei a fazer a minha previsão do orçamento de 2022 e pretendo ser mais assertivo com os números, mas sei que é difícil e normalmente prefiro pecar pelo excesso (talvez ficar entre 85~90% do previsto).
2. TAXA DE POUPANÇA
A TAXA DE POUPANÇA desse semestre (julho à outubro) foi de 45%. Aguardo as receitas extraordinárias nesse mês de novembro (primeira parcela 13° salário) e dezembro (2° parcela e férias coletivas), com essas receitas acredito que minha taxa de poupança supere os 50%.
No próximo ano, a pressão inflacionária será forte e minha expectativa é ter alguma redução na taxa. Não adianta ficar ansioso, o melhor é aguardar.
3. RENDIMENTOS
Foi um mês vermelho, muito vermelho (-1,7%) que jogou o rendimento nos últimos 12 meses para 7,9% e deixou o rendimento real perdendo (feio) para o IPCA. A renda fixa segue estável e o PGBL também caiu (-0,9%). O TD (-3,7%) continua incomodando muito e apesar das melhores taxas disponíveis atualmente, tenho procurado outras oportunidades de RF. Estudei um pouco da marcação a mercado e considerei um pouco complicado e por enquanto não possuo conhecimento adequado para analisar.
A queda em RV (-5,0%) ocorre principalmente por possuir uma parcela relevante em ativos financeiros. Esses ativos chegaram a representar 30% e com as quedas dos últimos meses chegou a 25,7% nesse mês de outubro.
Por outro lado, os investimentos no exterior saíram-se bem e tiveram um desempenho em torno de 6,6%.
A evolução do portfólio continua paralela, que foi mantido pelos aportes regulares. O IPCA de 12 meses foi de 10,8% e portanto tive perda real no portfólio. Apesar desse período de instabilidade, mantenho firme nos aportes e na diversificação da carteira e ainda tento conversar com amigos e familiares próximos para se protegerem financeiramente.
4. OUTROS ASSUNTOS
Até a semana anterior do meu retorno, a Sra. VAR e o pequeno VAR retornariam comigo, no entanto minha esposa optou por fazer alguns exames periódicos complementares. Portanto meus caros retornei sozinho e estou ansioso para revê-los pessoalmente. Tenho ligado com chamada de vídeo diariamente e me emociono com o pequena VAR falando "papai". Pretendo trazê-los comigo em janeiro.
Como comentei no início da postagem, minha primeira impressão é de um clima organizacional mais frio: sem bate-papo na copinha durante um café, sem as pessoas chegarem próximas para retirar uma dúvida. O único momento um pouco mais "normal" é no horário do almoço e mesmo assim percebo as ruas mais vazias e a conversa parece artificial.
Esse mês tive dificuldade de fazer o módulo da Pós em programação em dispositivos móveis (mobile), tive várias reuniões e viajei para o Mato Grosso para coordenar três equipes para uma inspeção de campo. Não consegui me concentrar adequadamente, apesar do módulo ser bem interessante: IoT, conhecia os fundamentos e fiz alguns Hand-On de Marchine-Learn e preparação de Bots com a Alexia.
E continuar
Voando Abaixo do Radar.
Boa noite VAR! Uma hora a economia melhora e a bolsa compensa essas quedas...Brasil é sempre assim...crise - crescimento - crise - crescimento... E no final andamos de lado. B3 na minha visão está cada vez sendo território de day traders e menos buy&holders...espero que isso mude no futuro. No mais, foco no longo prazo! Sobre a volta ao trabalho, infelizmente logo terei que voltar também na modalidade híbrida... também não queria (me adaptei bastante ao home office), mas ainda não sou FIRE e preciso do dinheiro...rsrs...Bola pra frente...
ResponderExcluirGrande abraço!
Olá VVI, bom dia
ExcluirTambém acredito numa melhora no médio/longo prazo. Também estou na trilha FIRE, as vezes fico ansioso com essas oscilações, mas fazem parte da jornada.
Sempre em frente, não temos tempo a perder.
Abraços,